terça-feira, 11 de dezembro de 2012

(Book-tour) Resenha: A Culpa É Das Estrelas

Nem vou dizer nada na introdução. Leiam a resenha e vocês irão entender meu estado de choque.




Gente, esse livro trata de um assunto muito triste, porém muito real. O Cancêr afeta a vida de muita gente no mundo, e o livro nos mostra essa realidade. No início, achei que o ele seria pesado, que apenas nos daria uma lição de moral, mas não: Passei a valorizar mais a minha vida, pois vi o quão difícil é a dos outros. Mas o que eu mais me surpreendi com o livro, foi que eu achei que fosse apenas essa lição, esse propósito. Mas me surpreendi e dei de cara com uma história divertida. Boa de ler. Com uma ótima narrativa. "Ué, Mari! Como assim uma história sobre cancêr pode ser divertida?". E a resposta é a seguinte: "Tendo o John Green como narrador". Simplesmente me apaixonei por esse cara, pois além de ele ter um pensamento filósofo, ter ideias como ninguém e saber explorar seus personagens, ele consegue tratar de um assunto pesado, com uma escrita leve. 

O livro conta a história da Hazel, uma menina com câncer em estado terminal, que passa todos os dias em seu quarto, lendo o mesmo livro. No início fiquei triste por ela, porque afinal, essa situação era horrível. Mas ela própria não achava isso. Uma das coisas que mais gostei no livro foi o senso de humor da personagem principal. Sua ironia. A Carol, dona do blog Romances & Leituras, que organizou esse book-tour, colocou uma frase do livro em sua resenha, que eu nunca vou esquecer. E quero compartilhar com vocês essa frase, para vocês entenderem a ironia da personagem: 


Não contei que o diagnóstico veio três meses depois da minha primeira menstruação. Tipo: Parabéns! Você já é uma mulher. Agora morra. Página 29.
Enfim, Hazel passava todos os dias em seu quarto, sozinha, apenas com a sua família para te apoiar. Até que, sua mãe, a obriga ir para uma reunião de um grupo de apoio para pessoas com câncer. Lá, ela conhece alguns amigos, e, entre eles, está Augustus Waters. Augustus é um garoto diferente. É bonito, irônico e diferente de todos os mocinhos que conheço. Infelizmente, não sei dizer o porquê disso. Não sei se é porque ele também tem câncer, mas ele parece tão real, não é aqueles mocinhos perfeitos, sabe? Ele erra, como todos nós. Gus é um garoto muito inteligente, que acredita em grandes metáforas. Por exemplo, ele vivia com um maço de cigarro, mas não fumava. Ele apenas colocava o cigarro na boca, para ver que estava próximo do perigo, mas que conseguia se controlar. E ele fazia isso para provar para ele mesmo, e para mais ninguém, que ele conseguia. Que ele tinha força de vontade.

Os dois começaram a se conhecer, a sair juntos, e foi impressionante, mas eles aprenderam muito um com o outro. Apesar da situação, podemos ver que eles se apaixonam dia após dia e, por isso, são um enorme exemplo de superação. Nós, que não temos doenças, mesmo que pouco, reclamamos da vida, não é? O ar condicionado que está fraco, a roupa que está suja, o trabalho extressante... Achamos que isso são GRANDES problemas, mas aí, lemos uma história como essa. Se dois pacientes terminais do câncer podem se apaixonar, descobrir a vida juntos e serem felizes, como nós não podemos? É, realmente, um grande exemplo a história desses dois. Foi feita para refletirmos. O John Green é maravilhoso por criar uma história assim, que mudou a vida de muitos jovens. Preciso ler mais livros dele, porque esse cara sim, é um gênio. 

Gostaria de agradecer a Carol e a toda equipe do blog Romances & Leituras, por me dar a oportunidade de ler um livro tão bom como esse. E é claro, agradecer ao John Green, por me ensinar essa lição de vida que nunca irei esquecer.

Beijos,
Mari.


8 comentários:

  1. Ooooi Florzinha...a história realmente parece ser muito boa, já li um livro antes sobre uma mulher que tinha câncer e me tocou muito...vou anotar esse livro na minha listinha!
    beijinhooos
    http://ladysfashion-mn.blogspot.com.br/

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    1. Oiiii!
      Que bom que você gostou! Realmente, li apenas 2 livros sobre esse assunto (esse e A Vida Na Porta Da Geladeira) e ambos me emocionaram bastante. Recomendo muito esse, ainda mais se você está acostumada com livros assim!

      Obrigada pela visita!
      Beijos,
      Mari.

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  2. Oie Mari!

    Esse foi um dos melhores livros q eu li em 2012! Apesar de ser triste, nos toca e nos emociona de tal maneira q passamos a vislumbrar o amor, a vontade de viver e esquecemos da doença do casal!
    Bela resenha!

    Beijos,
    Nica
    http://nicasdrafts.blogspot.com.br/

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    1. Oiii Nica!

      Exatamente. Esse livro me fez refletir sobre a minha vida... E comecei a amar a escrita do John Green, que ainda não conhecia! :)

      Obrigada pela visita!
      Beijos,
      Mari.

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  3. Oi Mari! Meu nome é Gabriel e acompanho seu blog há uns 3 meses e me surpreendo cada vez mais com a qualidade dos seus textos! Meus parabéns! Você conta com a ajuda de alguém? Cara... você tem muito potencial!

    PS: Eu já li esse livro e confesso que me surpreendi também com as ironias da personagem principal. Não sei se você consegue perceber, mas no fim do livro, a gente acaba esquecendo que estamos lendo uma história de uma pessoa com câncer e acabamos torcendo pelo casal.

    Enfim... Beijos e continue produzindo!

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    1. Oi Gabriel!

      Nossa, fiquei muito emocionada com o que você disse! Muito obrigado mesmo! É uma honra ter você aqui, dizendo essas palavras tão bonitas.. Agradeço por acreditar em mim e no meu trabalho! Muito obrigado de verdade! :D

      Respondendo sua pergunta.. Não, não tenho a ajuda de ninguém não. Eu tiro as ideias da minha cabeça, e a escrita vai fluindo..

      Bem, o livro é realmente emocionante. Quando contei para as minhas amigas que estava lendo sobre duas pessoas que tinham câncer, elas já fizeram cara feia! Mas o que você disse é verdade... O livro tem uma narrativa tão boa, e um romance tão maravilhoso, que nos esquecemos do quão pesado o livro é! Esquecemos do tema do livro!

      Muito obrigado mesmo pela visita!!!
      Beijos e continue comentando por aqui! :D
      Mari.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Continue produzindo Mari!

      Acho muito bacana quando alguém consegue falar sobre literatura e artes de uma maneira simples, bem leve.

      Isso é muito difícil e você me surpreendeu por conseguir escrever com naturalidade.

      Você disse que "vai tirando as ideias da cabeça e a escrita vai fluindo" e isso mostra que você tem talento para a escrita. Acredite: é muito difícil escrever o que nós pensamos. Se você tem essa facilidade, estude bastante e evolua essa habilidade!

      Torço para que você continue escrevendo. O mundo precisa de pessoas que ajudem as outras à pensarem.

      Keep walking and good luck Mari!

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