Oiiiii gente! Capítulo 4 da fic! Aproveitem bastante!
Agora que começa realmente a acontecer as coisas... eu preparei muitas surpresas para as melhores leitoras desse mundo!
Obrigada por tudo, gente! Os comentários de vocês são maravilhosos, realmente mexem comigo! AMO VOCÊS DEMAIS!
Aqui está:
Eu sentia falta dela. Nossa, como eu sentia. Sentia
falta de provoca-la, de seduzi-la. De toca-la. De apenas tê-la ao meu lado. Dos
seus beijos, de seus comentários sarcásticos, de sua maneira de criticar tudo e
todos. Deus, como eu sentia falta de Blair Waldorf. Os dias sem ela ao meu lado
estavam sendo sufocantes. Nem cogitei a hipótese de ficar com outra garota. Eu
não queria. Na verdade, eu nem ia beijar Eva, uma semana atrás, antes de Blair
nos interromper. Bem, poderia até beijar, mas quando voltasse a mim, pararia
imediatamente. Droga, como eu pude ser tão burro? Se eu não tivesse recebido
aquela mulher, eu estaria com Blair agora. Resolvi me humilhar um pouco. Eu nem
ligava, precisava tentar.
MENSAGEM – De: Chuck. Para: Blair.
Sinto sua falta...
C.
Resposta – De: Blair. Para: Chuck.
Não, você sente falta de
sexo...
B.
Resposta – De: Chuck. Para: Blair.
...Com você.
Mensagem – De: Blair. Para: Chuck.
Você me dá nojo, sério.
Estou saindo agora.
Bisous,
bisous.
Resposta – De: Chuck. Para: Blair.
Saindo?... Para onde?...
Resposta – De: Blair Para: Chuck.
E isso te interessa?
-B.
Resposta - De: Chuck. Para: Blair.
Sim, interessa...
Com um cara?
Resposta - De: Blair. Para: Chuck.
Sim, na verdade estou
namorando...
Mensagem - De: Blair. Para: Chuck.
Chuck? Você está aí?
B.
Resposta – De: Chuck. Para: Blair.
Você está falando sério? Está
realmente namorando?
Resposta – De: Blair. Para: Chuck.
É claro que não, Chuck. Vou
para a boate com a S.
Resposta - De: Chuck. Para: Blair.
Ah bom. A mesma de sempre?
Resposta – De: Blair. Para: Chuck.
Sim...
Mensagem – De: Chuck. Para: Blair.
Ótimo. Então nos vemos lá.
C.
Blair Waldorf:
Droga. Eu tinha que ter dito para
o Chuck a boate que iria. Era óbvio que ele ia tentar alguma coisa comigo. Mas
hoje era sexta feira, e eu e a Serena tínhamos um ritual todas as sextas: Boate
e depois “festa” do pijama, para conversarmos sobre tudo e todos. Chuck
costumava nos acompanhar em alguns desses dias, porque ciumento e possessivo do
jeito que era (é), tinha que verificar se ninguém ia dar em cima de mim. Ah,
mas hoje eu não ficaria com ele. Não mesmo. Eu estava magoada ainda. Eu iria
perdoá-lo, já tinha decidido. Mas não agora. Demoraria mais um tempo, precisava demorar mais tempo, para ele
aprender uma lição. E iria aprender, assim que me visse me divertindo sem ele.
Saltamos da
limosine, eu e S. A fila da boate estava cheia demais, mas, como eu e Serena já
éramos “vips” no local, o segurança nos deixou passar. Entramos no lugar, que
estava extremamente lotado, e foi quando começou a tocar uma música que
reconheci de imediato: “Give Me Everything (Tonight)”, do Pitbull. Puxei Serena
para a pista e nós começamos a dançar feito loucas. Eu me sentia leve, me
sentia... bem.
Took my life from negative to positive. I just
want y'all know that. And tonight, let's enjoy life.
Mudei minha
vida do negativo pro positivo. E só quero que vocês saibam. E esta noite, vamos
aproveitar a vida.
Avistei Chuck me olhando do outro
lado da boate. Ele mantinha um sorriso no rosto. Apenas lançei um beijinho no
ar para ele e voltei a dançar com Serena. Ele não merecia mais que isso. Não
esta noite.
Tonight.
I want all of you tonight. Give me everything tonight. For all we know we might
not get tomorrow.
Esta noite. Quero tudo de você essa
noite. Me dê tudo essa noite. Pois todos sabemos que podemos não estar aqui
amanhã.
Senti alguém se aproximando. Estava dançando de olhos fechados, quando
uma mão se fechou na minha cintura. Chuck dançava calmamente agarrado a mim,
enquanto a música continuava a tocar. Tá, confesso, ele estava um gato sorrindo
daquele jeito.
- O que você está fazendo? – perguntei, ainda dançando. – Eu já disse
que não te perdoei, Chuck.
- E porque não? O que adianta esperar mais? Me diz
você. Eu te amo, não aguento mais isso, Blair. – ele disse, olhando para mim.
Don't care what
they say. All the games they play. Nothing is enough. 'Til they handle love.
Não ligue pro que eles falam.
Todos os joguinhos que eles fazem. Nada é suficiente. Até eles lidarem com o
amor.
- Chuck… eu também te amo. – fiz ele acreditar
em minhas palavras. A verdade é que eu não queria ser controlada por ele. Não queria ser uma conquista, um
briquedo, um jogo. Eu queria ser mais que isso. – É só que…
- É só o que, Blair? Me responda... – ele disse,
se aproximando perigosamente, com um sorriso no rosto. É, isso estava ficando
cada vez mais difícil. Ele jogou meus cabelos para um lado e, no oposto,
começou a beijar o meu pescoço. Quase desisti do meu objetivo, mas…
- Chuck, eu preciso de tempo, já disse. – falei,
desviando. Ele bufou e passou as mãos pelo próprio cabelo, desapontado e com
raiva. Aquilo me deu nos nervos.
- Por que eu sinto que você está com raiva de
mim, Chuck? – falei, completamente alterada. – Eu que devia estar com raiva de
você agora!
- Ah é? Você não faz a mínima ideia do que está
me fazendo passar, Blair! – ele disse, triste, mas ainda com raiva. – Eu não
sou o único culpado de tudo! – Aquilo me enfureceu.
- Quer saber, Chuck? Você é sim! Eu te odeio! –
falei, sem pensar nas consequências.
- Cuidado, Blair… - ele disse, sorrindo
maliciosamente - … você lembra o que aconteceu da última vez que você disse que
me odiava?
Nós dois rimos feito crianças. Eu me lembrava
muito bem. Como se fosse ontem. Olhei para ele intensamente. Ele retribuiu o
olhar.
Reach for the stars. And if you don't grab 'em, At
least you'll fall on top of the world. Think about it.
Alcançar as estrelas. E se
você não pegá-las. Pelo menos você vai cair no topo do mundo. Pensa nisso.
Então eu o beijei. Depois de todo aquele tempo,
pude imaginar todos os tipos de beijo, menos aquele. Foi indescritível. Era
como se tudo tivesse congelado. Todos em volta, eu não via nada. Era apenas eu
e ele ali. Foi um beijo calmo, com amor, com paixão. Ah, como eu havia sentido falta dele. Passei meus
dedos por sua nuca o fazendo arrepiar.
- Então... – ele disse, mordendo meu lábio inferior
- ... Acha que pode me perdoar? – eu ri da sua cara de súplica e o beijei
intensamente de novo.
- Isso responde a sua
pergunta? – disse desafiadoramente. Ele não respondeu, apenas começou a cantar a música
que ainda tocava, em meu ouvido: Perform for a princess. But tonight, I can make you my
queen (Te deixo igual uma princesa. Mais esta noite, faço de você minha rainha).
Ri abobalhada e respondi, cantando em seu ouvido: Put it on my
life, baby, I make you feel right, baby. Can't promise tomorrow. But, I promise
tonight (Se coloque na minha vida, amor. Vou te fazer sentir melhor, amor. Não
posso prometer amanhã. Mas, prometo essa noite).
- Peraí… essa noite? – ele
falou, confuso. – Eu quero você pra sempre.
- Pra sempre? – disse,
arqueando as sombrancelhas, mas sorrindo.
- E você ainda tem dúvidas?
– ele sorriu e de repente nada mais importava.
- Eu te amo. – sussurrei.
- Eu te amo mais. –
respondeu.
- Impossível. – e o beijei.
I want you tonight, I want you to stay. I want you
tonight.
Eu quero você esta noite, Quero
que você fique aqui. Quero você esta noite.
Comentem, por favor!!!
Beijos,
Mari Bass.