“And sometimes we let
someone in, only to be left out in the cold.”
- Gossip Girl.
- Serena e Nate? – Chuck me perguntou,
chocado, enquanto estávamos tomando o café da manhã na cama em seu hotel.
- Exatamente. – respondi,
tomando meu iogurte.
- Nossa… Parece que tudo
está voltando a ser como antes! – ele falou, sorrindo.
- Nem tudo. Nós, por
exemplo… Você está mais romântico comigo. – o lancei um olhar desafiador, que
dizia “viu, eu mudei Chuck Bass”.
- Romântico? – ele arqueou uma sombrancelha –
Não, não estou. – Não respondi, apenas sorri docemente. Ele sabia que estava.
- Bem… e se eu estiver?... o que você vai
fazer quanto a isso? – ele se debruçou em cima de mim.
- Eu? Bem… não posso dizer que não gosto
desse seu novo lado. Mas, as vezes, gosto de ter meu velho Chuck de volta... –
Não precisei dizer mais nada. Quando vi, minha blusa já estava no chão. Ele me
beijou, ora docemente, ora ardente, necessitada. É, esse era Chuck Bass.
Imperfeito e indeciso. Romântico e pervertido. Mas acima de tudo, ele era meu,
e só meu. E ninguém podia me tirar isso.
Chuck Bass:
Estava trabalhando
calmamente, sentado na mesa da sala da minha cobertura, quando escutei o
elevador chegando. Sorri, já sabendo quem era, sem olhar pra trás.
- Chegou cedo! Só estou terminando de
organizar esses papéis e serei todinho seu! Vamos sair com o Nate e com a
Serena, não é? – falei, terminando de empilhar os papéis e virando para dar de
cara com a Blair. Ou melhor, com a imitação barata da Blair.
- Surpreso em me ver? –
Jenny falou, me encarando.
- O que você está fazendo
aqui? – disse. Estava com raiva, mas não podia transmitir. Ela tinha acabado
com o meu namoro, e tinha certeza de que foi para se vingar da Blair, mas eu
também tinha culpa. Não sabia como tratá-la, ela devia estar com raiva de mim
também, afinal, eu tirei sua virgindade enquanto estava apaixonado por outra
mulher. Mas não era raiva ou tristeza que eu vi em seus olhos… era perversão.
Estranho.
- Eu? Nada… Vim passar o
final de semana aqui na cidade, e achei que você podia me dar as boas vindas… -
ela falou, sedutoramente, se livrando do seu casaco e mostrando uma lingerie
extremamente curta. Mas, ao contrário do que pensava, não senti atração… senti
nojo. O que ela pensava que estava fazendo? Ela achava que iria aparecer ali,
me provocando e que ia conseguir humilhar minha namorada? A pessoa que eu mais
amo no mundo? Mas ela estava muito enganada. Fiz uma cara de total desprezo e
ela deve ter percebido, porque logo disse:
- Ah, Chuck… - falou,
chegando mais perto – Todos nós sabemos que esse não é você… cadê o velho Chuck
Bass, heim? Vai me dizer que ficar apenas com uma mulher está te
satisfazendo?... – aquilo me enfureceu.
- Olha, Jenny, não que seja
da sua conta, mas a Blair está me satisfazendo extremamente bem, obrigada.
– continuei – Então, se me der licença, tenho que encontrá-la, e acho que você
devia fazer o mesmo com as pessoas que você ama, ao invés de ficar se
humilhando aí, à procura de vingança. Ah, e é melhor você sair da cidade logo,
porque se Blair te ver andando por aí, você terá que sofrer as consequências –
disse, me encaminhando para o elevador.
- Eu não tenho medo da
Blair. – ela falou, segura, mas ouvi sua voz fraquejar por um segundo.
- Não diga que eu não avisei. - Pisquei um
olho para ela e entrei no elevador, dando um último sorrisinho cínico e saí,
indo para a casa da minha namorada.
Parecia que eu tinha realmente mudado. Era
estranho me ver resistindo a uma mulher. Um estranho bom. Enquanto Jenny estava
lá, praticamente se oferecendo para mim, eu estava pensando na única mulher que
eu gostaria de estar naquele momento… ela. Cheguei na cobertura dos
Waldorfs, como sempre muito bem limpa e arrumada, e fui recebido por Dorota.
- Oi, Dorota! – falei, animado – Blair está?
- Sim, está está lá em
cima, Sr. Chuck. – fui em direção as escadas, mas Dorota me chamou e eu virei –
Tome cuidado… ela não está com o humor muito bom hoje. – estranhei. Blair
estava extremamente feliz hoje de manhã. O que teria mudado?
- Blair? – bati na porta do
quarto, que estava fechada. Como ninguém respondeu, entrei no cômodo, e
estranhei ao vê-lo vazio. Já ia sair, quando escutei um barulho de água vindo
do banheiro. Bati levemente na porta e entrei, encontrando a Blair na banheira
de olhos fechados, com uma música tocando no fundo.
- Você tem que tomar
cuidado em não trancar essa porta… imagina se alguém, sem ser seu namorado,
entra aqui e te vê linda desse jeito? Assim eu fico com ciúmes… - disse, me
aproximando para beijá-la mas ela virou o rosto e perguntou, fria:
- O que você está fazendo
aqui?
- O que aconteceu? – perguntei,
preocupado – Dorota disse que você estava de mal humor… mas o que houve?
- Jenny Humphrey voltou a
minha ilha. – ela sorriu sarcásticamente e eu gelei. Ela sabia que a Jenny
tinha me visitado. Com certeza. Jenny deve ter sido vista por alguém saindo do
meu hotel com aquele “modelito”, Blair viu na Gossip Girl, e já pensou
besteira. Meu Deus. Resolvi conferir:
- E…? – falei, esperando
sua reação.
- E? – ela disse,
indignada. – Precisa de mais motivo? Jenny Humphrey aqui já é um grande
problema para me preocupar… estou cansada de ter que ficar acabando com ela,
essa menina me dá nos nervos! – ela falou, irritada. Ufa. Então ela não sabia
sobre a “visita” inesperada da Jenny… mas resolvi que ia contar. Esconder
coisas da Blair já tinha me causado muitos problemas no passado. Não iria
mentir para ela dessa vez.
- Jenny veio me ver. – eu
disse e ela me olhou, triste. Ela ficou vermelha, e lágrimas já brotaram em
seus olhos. – Ei! – disse, as enxugando. – Assim você me ofende! Eu sou tão
ruim assim? Porque você sempre pensa mal de mim?
- O que aconteceu, Chuck?
Você ficou com ela, não ficou? – ela falou, desabando.
- Não Blair, não fiquei!
Não acredito que você não confia em mim!. - disse bravo, mas depois me acalmei,
olhando a sua expressão triste – Blair... você não precisa se preocupar. Eu
nunca vou te trair. Pense bem, porque eu te trairia? Você é Blair Waldorf.
É a mulher que amo. O que aconteceu de fato foi que Jenny foi lá tentar me
seduzir sim, mas eu resisti. Alertei a ela que você poderia fazer alguma coisa,
e a mandei tomar cuidado. Mas acho que você não deve fazer nada, Blair… essa
menina já foi longe demais, não merece a sua preocupação… eu só tenho medo de
ela querer te machucar ou algo assim.
- Tudo por vingança… Ela é
uma cobra! – ela disse rindo e eu também ri do seu bom humor repentino. Essa
era a Blair que eu conhecia. A Blair que não se abatia, que enfrentava tudo e
todos. – Me desculpe… nunca devia ter duvidado de você, mas é porque eu estava
com muita raiva. – ela fez biquinho e eu não pude resistir. Dei um beijo
naquela boca linda, mas realmente estava muito desconfortável ali, ela, dentro
da banheira, eu, fora.
- Vamos sair hoje com Nate
e Serena, certo? – ela afirmou com a cabeça – Então vamos aproveitar! Esquece
tudo isso, ok?
- Ok! – ela disse, me
beijando de novo.
- Então… você vai sair logo daí ou eu vou ter
que entrar? – nós dois rimos e eu a puxei, a fazendo sair da banheira.
Blair
Waldorf:
Entramos no restaurante/bar/boate ou sei lá
como você queira chamar, e já estava muito cheio. Era noite de sexta feira e eu
realmente estava querendo esquecer da Little J e de todo o extresse de hoje…
como se isso fosse possível. Nós quatro (eu e Chuck mais o Nate e a S.),
conseguimos finalmente uma mesa, mas chamar o garçom era impossível. Nate saiu
para ir ao banheiro e, depois de tentar chamar o garçom umas 20 vezes, me
irritei.
- Chuck, vou lá no balcão buscar nossas
bebibas, ok? – disse, dando um rápido beijo nele.
- Não quer que eu vá pra
você? – Chuck perguntou.
- Não precisa! Não aguento
mais ficar aqui com esse atendimento horrível! Preciso sair dessa mesa… Daqui a
pouco eu volto! – falei, brava, e já saindo da mesa. Antes eu não tivesse
saído… Fui até o bar e pedi nossas bebidas, enquanto sentava em um banquinho
para esperar. Foi quando vi Nate saindo do banheiro e se sentando ao meu lado.
- E aí, Blair? – ele falou,
sorrindo – Deixa eu adivinhar, não estava satisfeita em não ter ninguém “te
servindo” então teve que fazer o serviço com as próprias mãos?
- Você me conhece, Nate! –
respondi, sorrindo também.
- Então, vai me contar
porque está com essa cara brava? – franzi o cenho – Com certeza não é só porque
os garçons não estavam te atendendo. – bufei.
- Jenny Humphrey. Aquela.
Piranha. Que. Eu. Expulsei. Da. Cidade. – ele riu pela forma pausada que eu
falei as palavras – Ela veio pra cá hoje e deu em cima do Chuck! Eu só não fiz
nada porque tenho mais o que fazer da vida! E ela, vadia daquele jeito que é…
tenho medo de ela continuar dando em cima do meu namorado.
- É… - ele riu - … era tudo
tão mais fácil quando nós éramos adolescentes e só nós preocupávamos com nosso
“futuro perfeito”… parece que ele chegou, e não é tão perfeito assim.
- Como assim? Você tá
brincando? E a Serena? Sua vida não é perfeita com ela? – ele sorriu e me olhou
intensamente. Estranho.
- Sim… - Nate continuou me
olhando daquele jeito estranho. - …mas poderia ser bem melhor… - ele botou a
sua mão na minha. Não consegui tirar, de tão chocada que estava. – Sabe, apesar
de ser muito bom com a S., sempre imagino como seria se as coisas tivessem sido
diferentes… - percebi ele chegando cada vez mais perto e… ele me beijou. Meu
Deus, Nate está me beijando. O que ele está fazendo? O que EU estou fazendo???
Eu amo o Chuck. Nate é só meu amigo, não estou gostando disso. Mas, antes que
eu tivesse tempo para separá-lo, uma voz atrás de mim me despertou.
- Eu sabia que os velhos
tempos tinham voltado, só não sabia que eram tão velhos assim. – Chuck disse e
eu me virei, assustada. Tinha sarcasmo em sua voz, mas pude ouvir o tom triste.
Ele sorriu, para mostrar que não se
abalava com nada, e saiu andando.
- Chuck, espera… - falei,
saindo da cadeira, mas Nate me segurou.
- Blair, eu... – ele
começou mas eu logo me soltei.
- Não acredito que você fez isso! – eu disse,
já chorando. Saí correndo procurando Chuck por todo o restaurante, mas ele já
tinha ido embora. De repente, vi Serena chorando também. É, além de perder o
amor da minha vida, perdi minha minha melhor amiga. E eu que achava que essa
noite não podia ficar pior.
Chuck
Bass:
Saí andando em direção a porta da boate e,
quando saí, o vento me atingiu de imediato. Não reagi, pois nada era pior do
que eu estava sentindo dentro de mim naquele momento. Eram como se facas
estivessem sendo enfiadas em todo o meu corpo. Eu tinha sido traído. E não só
pela minha namorada, mas também pelo meu melhor amigo. Enxuguei meus olhos, que
insistiam em derramar lágrimas e mais lágrimas. Não, eu não estava chorando.
Chuck Bass não chora, não se abala por nada. Não sabia para onde ir… espere,
sabia sim. Será que Jenny ainda está na cidade?
Franci, o próximo que eu chorei escrevendo!
Comentem!
XOXO,
Mari Bass.
DONA MARIANA! Que capítulo mais nervoso mulher, caramba. A Jenny se esfregando pra cima do Chuck? Quem ela pensa que é? HAHA, mas o Chuck não muda mesmo, pelo amor de Deus.. Ai, quero voltar a chorar, cadê o proximo? Por favor, não demorar HAHA.. Como sempre em dona? Você é maravilhosa, amei cada parte, principalmente do momento maluco do Nate HAHA, paraaabéns diva <3
ResponderExcluirPois é, Franci! Eu queria dividir esse capítulo em dois, achei que era muita coisa pra um só, mas decidi deixar assim mesmo, HAHAHA!
ExcluirOdeio Jenny, isso não é novidade, mas botei ela um pouco mais diferente na fic, obcecada por vingança. Não vai ser a última vez em que ela vai aparecer, MUAHAHAHA!
Vou tentar postar o próximo mais cedo, talvez no final de semana, depende do pessoal que ler! Eu acho que vc vai chorar, não tenho certeza, mas eu chorei!
Vc, como sempre, me fazendo pular de alegria! Muito obrigada, vc que é maravilhosa! Eu adooooooro vc e seus comentários, minha leitora linda! Nate enlouqueceu total, por favor! HAHAHAHAHAHAHAH Espero que continue gostando! OBRIGADA POR TUDO, SEMPRE. <3
Beijos :***
Mari.
Romântico e pervertido. Orgasmos com o olhar pfvr.
ResponderExcluirQuerida minha sister Mariana, favor despachar o Exu da J, thanks. Xoxo e Por fav?r arranja uma veia pre histórica pro N antes que eu mate ele, como assim se meter entre Chair?
Velho anti ontem eu tive um sonho muito parecido com o fim desse cap, só que era o Chace e o Ed, dizia que eu tava dividida e o Chace gostava de mim, mas eu amava e era noiva do Ed, Ai meu despertador tocou
Marta, eu tô morta de rir com seu comentário! SÉRIO, NÃO CONSIGO PARAR DE RIR.
Excluir"Orgasmos com o olhar" SHAUSHASUAHAUHSAUHAUSHAUSHA.
Pois é, fiquei com MUITA raiva do "Nafêniel"... ele não vai atrapalhar eles novamente!
E AGORA SIM: EU TÔ NO CHÃO DE RIR. Vc e seus sonhos, hsuahsuahsua. Só você mesmo, sister!
Xoxo,
Mari.
Coisa mais linda!
ResponderExcluirTô adorando esse empenho seu.
Continue assim, boneca!
Saudades <3 Bjs em todos.
Obrigada, prima!
ExcluirMuitas saudades!!! <3
Beijos,
Mari.
já quero o proximo,tô viciada :)
ResponderExcluirpodemos matar Jenny?kkkkkkk
e o que se passa na cabeça do Nate?
Muito obggg, Gabi, fico muito feliz! <3
ExcluirHahahahhahahha quem dera se ela morresse na série, faria minha vida muito mais fácil!
HSAUSHAUSHAUS Nate foi surto momentâneo, só pode. KKKKKK
Beijooooooos, continue acompanhando! :***
Mari.
AHHHHHHH
ResponderExcluirJenny do inferno, e Nate dando bj na Blair.?
Devia ta CHAPADO isso sim, aquele doidoo, não sabe qm quer..
Devia terminar só.(dica)
kkkkk
Quero ler o proximo logo heim Marii.
Vamo ver se as coisas melhoram..
aiaiai..
Nil, saudade de vc por aqui!
ExcluirSÓ PODIA ESTAR CHAPADO MESMO, NÃO AGUENTO! HAHAHAHAHAHHAHA
O próximo é beeem triste, mas as coisas vão melhorar logo logo, eu prometo...
OBRIGADA, SEMPRE! *-*
XOXO,
Mari.
eu quero o proximo *--*
ResponderExcluirtô viciada
Gabs, posto hoje ou amanhã, sem falta!
ExcluirMuito obrigada por acompanhar, vc não sabe o quanto é importante <3
xoxo :**
Mari.
ah n acredito!:( to quase chorando aq
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