Fanfic: With Me - Capítulo 1: Sentimentos?

 Oi gente! Nossa, como é estranho fazer um "novo post" aqui... há quanto tempo não faço isso... me deu uma saudade! :)

Bem, não sei se vocês sabem, mas há algum tempo eu me viciei em fanfics. Sim, aquelas histórias que você escreve sobre um filme/livro/série/banda/anime ou sei lá mais o que que você goste e cria a sua história ali no meio. Eu fiquei tão apaixonada por esse novo universo, que resolvi escrever a minha.

Para quem não sabe, sou completamente alucinada por Gossip Girl. O quanto aprendi com essa série e o quanto me emocionei ao assistir cada detalhe da história, apesar de não vir ao caso agora, é uma das melhores memórias da minha vida. E, por isso, minha escolha de fanfic foi para eles: Chuck e Blair! O casal que mais amo nessa vida. Escolhi uma fase que eu realmente amo deles, que se passa na quarta temporada... pra mim é a fase mais complexa dos dois, e com certeza a minha favorita, a qual adorei escrever! Quem não vê a série, não vai entender muito a fanfic no início, mas logo nos próximos capítulos, eu fujo um pouco da série em si e começo a criar a minha história (com os personagens da série, é claro). 

A história é de minha autoria, mas os personagens são da Cecily Von Ziegesar e dos roteiristas da série. Espero que gostem! Deixem comentários para eu saber o que estão achando... pretendo postar um capítulo por semana, ou um a cada 3 dias, vai depender da quantidade de pessoas que gostam e da minha ansiedade (rs)! Mas já tenho vários capítulos escritos... 

A fic se chama With Me pois, para quem não sabe, é uma música que amo e é considerada o "hino" de Chuck e Blair na série. Aqui está a capa da fic e em seguida ela, que foi feita com muito carinho que esses dois merecem:

Pretendo começar as fics com uma frase da própria série. Nesse capítulo,  o que está em itálico no início, depois da frase, é uma cena de GG, que eu transcrevi para o papel (computador no caso, haha). Enjoy ;)

“ Nós não somos nada além de inimigos, com benefícios” 

-Blair Waldorf.

“    -   Não negue, sua saia está ao contrário. – S. disse, me reprovando, depois de descobrir que eu andei... bem, ficando com o Chuck.

    -       Não, não está. – eu me defendi. – Ok... eu posso ter escorregado um pouco... Mas é só sexo, e é coisa de uma vez só. Ou talvez de cinco vezes... Ok, para ser honesta, eu realmente perdi a conta de quantas vezes. Isso depende do que você está realmente contando...

    -       Blair, o que você está fazendo? – Serena me interrompeu. – Você chegou tão longe, não saia do caminho agora.

   -       Eu não destruí. É só sexo com o ex, baseado nos mais comuns afrodisíacos: ódio e desdenho mútuo. 

 -       Preciso te lembrar que os dois são sentimentos, e ter qualquer sentimento pelo Chuck é quando os problemas começam.”

  Sentimentos pelo Chuck? Nunca nessa vida! Serena está totalmente enganada dizendo que eu não tenho força de vontade. É claro que eu tenho. Eu sou Blair Waldorf, eu consigo tudo o que eu quero. É só que... Não, nem pense nisso. Os únicos sentimentos que eu tenho pelo Chuck são desdenho e ódio. Ele é uma pessoa horrível... uma pessoa horrível com quem tenho transado. Pensando bem, como isso foi acontecer? Uma hora nós estávamos dizendo coisas horríveis para o outro e, de repente, estávamos agarrados. E o estranho é que foi a primeira vez em meses que eu me senti realmente bem. Embora eu negue, tudo tem sido muito difícil. Depois que o Chuck me traiu com aquela barbie vodu gótica e eu fui obrigada a baní-la da minha ilha, o meu mundo começou a desmoronar. Paris, Eva, guerra... e quando eu estava com o Chuck, foi como se eu tivesse renascido. Eu me sentia renovada. Eu me sentia mais viva. Arg! Tenho que parar de pensar nisso. Até porque eu devo ser apenas mais um brinquedinho para ele. Serena tem razão! Eu sou Blair Waldorf, vou manter o meu foco de ser uma mulher poderosa e ignorar o Chuck. Pode ser até difícil, mas é isso que tenho que fazer. Estou determinada. E para esquecer de tudo e de todos, o que é melhor do que uma sessão com Bonequinha de Luxo, macaroons e banho de banheira? Tenho 3 horas antes da grande festa da Serena. Nossa, que grande amiga que eu sou! É o aniversário da minha melhor amiga, da minha irmã e eu pensando em um cara? Em um cara que é seu irmão postiço, para falar a verdade. Enfim, eu vou recompensá-la dando aquela bolsa edição nova da Louis Vouitton.. ela vai amar. Afinal, quem precisa de amizade tendo a bolsa mais chique que uma garota poderia querer? Tenho que encomendar a minha! 

   Estava na banheira. Ninguém em casa, tudo calmo ao meu redor. Até o meu celular tocar. Droga! Quem ousaria me incomodar durante meu banho de banheira? Estiquei minha mão para pegar o celular e olhei no visor: Chuck Bass. Só podia ser. Primeiro, pensei em não atender. Era a minha meta ignorá-lo, não era? Mas todos sabem que meu ponto fraco é a curiosidade e, afinal, que mal poderia fazer uma mera ligação?

 -       Chuck, o que você quer? – eu disse, indiferente.

 -       Você, é claro. – ele respondeu, e eu podia imaginá-lo com aquele sorriso sarcástico no rosto.

 -       Você não tem jeito, não é Bass? Eu estou na banheira, então seja rápido. Porque você ligou afinal? Vai no aniversário da S., ou arrumou alguma vadia para te entreter? – eu respondi, com um pouquinho de ciúmes na voz. Não pude esconder, ops. – Ei, Chuck, você está aí? – eu falei, depois do silêncio que fui submetida quando falei sobre suas vadias.

 -       Desculpe, mas me perdi em pensamentos quando você disse que estava na banheira... – ele falou, malicioso. – O que você disse? 

-       Eu perguntei se você vai no aniversário da Serena! – respondi, sorrindo involuntariamente depois que ele falou sobre mim.. Quer dizer ele estava pensando em mim! Não faria isso se estivesse com outras mulheres e... ah, cala a boca, Blair! 

-       É claro que vou.. você acha que eu perderia a chance de dar os parabéns para minha irmãzinha? – ele falou, irônico. 

-       Ótimo, nos vemos lá então. – disse, me preparando para desligar.

 -       Ah, pode apostar que sim. – ele falou baixinho e depois desligou. 

Bufei e saí da banheira, começando a me arrumar. Botei um vestido azul escuro longo que me valorizava e arrumei meu cabelo solto de um jeito natural. Passei uma maquiagem básica e me olhei no espelho. Modesta parte, eu estava linda. Eu sempre estou.

 A festa estava um arraso! Ironicamente, era no Empire, hotel do Chuck. Ele tinha cedido o salão, que ficava no terraço. Do lado de dentro as luzes estavam meio apagadas e várias mesas rodeavam local. A decoração estava linda, repleta de flores e velas. Pessoas rindo, conversando... Fui até o lado de fora – no terraço - para ver se achava a S., quando eu a vi. Estava linda, com um vestido rosa esvoaçante e um salto prateado. Hm, tenho que me lembrar de pedir emprestado um dia. Ela estava em frente ao palco, onde uma banda tocava músicas ambiente, conversando com Nate e... bem, com uma pessoa que eu não gostaria de ver nesse momento.

 -       Olá, Blair. – Chuck falou, me lançando um daqueles olhares que me faziam tremer. Faziam, isso mesmo. Verbo no passado. 

 -       Parabéns, S.! – gritei, pulando e abraçando a minha amiga, ignorando o comentário do Chuck. – Oi, Nate!

 -       Oi! – Nate respondeu, e eu fiquei olhando para Serena. 

 -       Olá, Blair. – Chuck disse e eu tive que morder meu lábio inferior para segurar uma gargalhada. Sua face era indignada por eu não “ter percebido” que ele estava no lugar. Haha, se ele achava que eu ia ceder fácil, ele estava enganado. Eu sou Blair Waldorf. E tenho que ficar repetindo isso para mim mesma 20 vezes ao dia para não perder o controle. Já tinha perdido muitas vezes hoje, se é que me entendem. Ele não ia ganhar dessa vez.

-       Ah, olá, Chuck. – eu falei, já me virando para a S. – Serena, vamos no bar tomar alguma coisa?

-       Na verdade, Serena precisa saudar seus convidados. – Chuck falou, sorrindo. – Mas eu posso te acompanhar até o bar. Vamos?

Dei um sorriso cínico, andando para o bar e esperando ele me seguir. Sentamos e ele pediu uma dose de Whisky, enquanto eu fazia o mesmo.

-       Então... – ele disse, colocando a mão na minha perna e se inclinando para me beijar.

Dei um leve tapa em sua mão e me esquivei, dando um sorrisinho logo depois.

 -       O que aconteceu com você? – ele disse, confuso. – Você vai fugir de mim? Não tem como negar o que vem acontecendo há muitos dias. O que mudou?

 -       Nada mudou, Chuck, mas nós estamos apenas nos divertindo, não é? Ou você quer dizer que não me odeia mais? – disse, com um sorriso desafiador. 

-       Com certeza te odeio bem menos... – ele falou chegando mais perto. Me senti desmoronando. Então ele me beijou. E por um momento eu parecia esquecer tudo e todos em volta. Esqueci a força de vontade. Esqueci que eu sou Blair Waldorf. Quer dizer, dane-se que eu sou Blair Waldorf. Mas, quando consegui voltar aos meus sentidos, percebi onde estava me metendo. Nós estávamos em um ponto crítico. Era sexo por ódio. Se ele não me odeia mais tanto assim, e eu definitivamente não o odiava, então o que é isso? Amor? Ele não me deu nenhuma prova disso. Então o que estava acontecendo ali? Eu não sabia... mas talvez iria descobrir. Se parasse com isso. O empurrei levemente e sussurrei em seu ouvido:

-       Talvez na próxima... – e saí andando, em direção ao terraço.

-       S., eu preciso de ajuda. – disse, chegando perto da Serena e pegando uma taça de champanhe com o garçom – Você precisa me manter longe do Chuck.

 -       Por que? O que aconteceu? – ela falou, desconfiada.

 -       O que você esperava. Eu não tenho força de vontade. – desabafei, percebendo Chuck me olhando do outro lado do terraço. 

-       É claro que tem! – Serena me animava. – B., olhe em volta! Você está rodeada de homens lindos de toda a classe alta de Manhattan! Aproveite!

 -       Senhorita, você gostaria de dançar? – um homem falou para mim, antes que eu pudesse responder a Serena.

 -       Ela gostaria sim! – S. falou, me empurrando. O homem era alto e charmoso. Seus cabelos eram castanhos lisos e seus olhos azuis me encaravam firmemente. É, dá pro gasto.

 -       Então... qual o seu nome? – ele falou, enquanto dançávamos. Eu podia sentir os olhos do Chuck cravados em nós, mas não me importei.

 -       Blair, e o seu? – sorri.

 -       Mark. – ele falou, próximo de mim. Eu estava desconfortável com aquela situação. Mesmo que eu queira negar para mim mesma, Chuck era o único com quem eu gostaria de estar dançando nesse momento. 

-       Anh... eu, eu preciso... – falei, tentando pensar em alguma desculpa para sair dali.

 -       ... trocar de par? – Chuck terminou minha frase, se pondo ao meu lado e me puxando contra ele. Mark fez uma cara estranha, mas pareceu não se importar, saindo dali.

 -       Então... - ele sussurrou contra meu ouvido, enquanto dançávamos - .... de nada.

-       De nada porque? Ele era realmente legal! – menti. Chuck gargalhou.

 -       Sério que você vai mentir para mim? Esqueceu que eu te conheço melhor do que ninguém? – ele falou calmamente, mas pude perceber um tom malicioso na sua voz – Você estava praticamente expulsando o cara!

 -       Ok, isso pode ser meia verdade... – eu falei, sorrindo. – Mas porque você está aqui afinal? A festa está cheia de garotas que você conseguiria fácil fácil... 
-       Você tem razão. – ele disse, se gabando e eu revirei os olhos. – Mas não vou ficar com elas por dois motivos. Primeiro, porque você ficaria morrendo de ciúmes... 

-       É claro que não! Seu convencido! – eu o interrompi, dando um tapa em sua mão e ele continuou falando. 

-       E segundo... – ele falou, cada vez mais perto. – Porque nenhuma delas me faz sentir assim, como quando eu estou com você... - Ele me beijou. Foi um beijo calmo, leve e demorado, diferente dos afobados que ele normalmente me dava. Eu não podia estar me apaixonando de novo, não podia. É só que... ele estava tão diferente. Ele tinha me magoado, é claro. Mas eu não consigo resistir, ele parece que foi feito para mim, por mais clichê que isso soe. Passei minha mãe pelo seu rosto, enquanto ele agarrava meus cabelos. Uma sensação inexplicável. Ele desceu suas mãos até chegarem na minha coxa... é, ele era o Chuck de sempre. Não que isso fosse ruim.Quando me dei conta, tínhamos descido o elevador e estávamos em seu quarto. A noite realmente seria longa... mas o pesadelo realmente começou quando eu escutei o tiro.

Bem, é isso, gente! Espero que tenham gostado! Vou postar o próximo capítulo em breve!!

XOXO,

Mari Bass (sonha, sonha!).